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25 de dezembro de 2008



Aqui em casa a maratona natalina começa no dia 23, pois minha sogra desde sempre antecipa sua festa de Natal para receber toda a família e filhos. Não posso negar que a tática é excelente, ela faz uma bela festa todos os anos! A família toda se reúne, avós, tias-avós, tios, primos, a família das três noras... todos estão presentes. O Papai Noel entrega os presentes e antes de morarmos aqui na chácara (meus sogros têm casa aqui também) tinha até mesmo a apresentação de violinistas e recital!
Lógico que depois de uma festa que só termina de madrugada, no dia 24 me limito a fazer uma ceia simples. Este ano estavam as crianças, eu e o Leo, minha mãe e meu padrasto, meus sogros, minha irmã, meu cunhado e o sogro da minha irmã.
Eu, minha mãe e minha irmã gostamos de presentear exageradamente! Então sempre tem uma montanha de presentes em baixo da árvore e o momento de abri-los é uma festa. Do presente mais caro ao mais simples, embrulhamos com capricho um a um, para aumentar o volume do que já é bastante. Eu tive a pachorra de fazer um pacote para cada item do quit de maquiagem que dei para a Tóia... E daí passamos um tempão distribuindo os presentes que compramos e as crianças adoram! Todos se abraçam, se beijam, é uma algazarra total. Minha irmã é super escandalosa e dá gritinhos quando gosta muito dos presentes, além de ficar magoada se não A-D-O-R-A-R-M-O-S o que ela deu e repetirmos isso incansavelmente!!!
Mesmo minha festinha sendo simples, eu gosto de fazer uma mesa bonita e a comida gostosa. Este ano, além do peru (acho que ninguém gosta muito, mas eu insisto...) fiz carneiro assado, batatas assadas com alho, azeite e alecrim, salpicão (amo!), chutney de manga (sem ele, aqui em casa não tem festa), arroz à grega, farofa e salada. Tudo muito simples, mas delicioso. As sobremesas são por conta da minha irmã: sorvete feito em casa e bombom de uva, além de uma torta alemã que minha mãe comprou.
E para tomar fiz ponche para estrear a poncheira que a fofa da minha sogra me deu!!! Estes dias eu comentei que estava com muita vontade de fazer ponche e que há anos não tomava, portanto ia comprar uma poncheira. Não é que ela foi procurar e achou! O ponche ficou uma delícia, fiz a receita que minha mãe lembrava do meu aniversário de 15 anos (ou seja, 23 anos atrás)... Que delícia!! Super refrescante. Tomei a noite toda e não fiquei sequer zonza. Não entendo o ponche ter saído de moda, é tãaao bom. Agora vou fazer ponche em todas as festas!
E hoje é dia de almoço aqui em casa. Casa vazia, porque a Tóia almoça com seu pai e os meninos com sua mãe. Fica só a Bea. Para alegrar, meu pai sempre comparece no dia 25.
E como todos já não aguentamos o cardápio de Natal, fizemos lasanhas, destas congeladas mesmo, porque ninguém queria cozinhar! E esquentamos a ceia de ontem.
Meu pai trouxe os últimos presentes e ficamos a tarde conversando.
A Beatriz estava tão cansada que sequer quis tirar o pijama! Passou o dia brincando. Estreamos o trenó de grama (compramos um para a Bea e o Leo resolveu fazer uma para cada criança) e empinamos pipas. Comemos todas as bolachas que sobraram dos presentes e tomamos o resto do sorvete da minha irmã (maravilhoso). Agora a Bea está brincando com as duas filhas que o Papai Noel trouxe, meio contrariada porque ele errou o modelo de uma delas, mas eu expliquei que no próximo ano ela tem que ser mais específica na cartinha...
E outro natal já se foi.
Estou morta de cansada, amanhã (folga) só quero dormir e ler o Balzac que me dei de presente com as pernocas para o ar!
Beijocas,
Lu

Um comentário:

  1. Humm, adoro chutney! Você me deu uma ótima ideia para esse natal, obrigada. Bjs

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