confissão

A minha desorganização mental está atingindo níveis inimagináveis!
Eu achava que tinha uma festa de quinze anos HOJE (dia 20). Ontem (dia 19) quando fui fazer minha escova básica, dei de cara com a aniversariante maquiada no salão e fiquei horrorizada! Liguei para o Leo e sim a festa era ontem...
Deus protege os loucos, os bêbados e os desorganizados!
Foi uma correria frenética. Eu e a Tóia (que também alisava as madeixas) saímos correndo buscar o vestido dela (que tava na costureira), o presente, a Bea, a amiga da Tóia que foi junto, os meus enteados. A festa era às 20h. Chegamos em casa às 7:45 (eu moro na roça...), mas antes das nove já estávamos no salão, todas lindas e com sorriso no rosto.
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Ontem a Tóia usou sapatos de salto pela primeira vez. Vermelhos... a menina tem estilo!
Pela primeira vez na vida me senti uma senhora. Enquanto todos os adolescentes se esbaldavam na pista eu fiquei bem comportada na minha cadeira... morrendo de vontade de me jogar... mas não faço a linha mãe de adolescente que envergonha a filha e acho que tem momentos que são apenas dela e sei que ela espera que meu papel seja o mais discreto possível (segurar bolsas e casacos, por exemplo...)
Eu sou filha de uma mãe muito jovem e animada (até hoje), todas as minhas amigas idolatram minha mãe porque ela nos acompanhava em tudo (até nas pistas de dança) e se vestia como nós.
Eu não achava tanta graça assim, para dizer o menos.
Tudo tem hora e lugar. Quando a festa é dos meus amigos, me visto como quero e danço a noite toda (amo dançar), realmente me acabo. Mas quando meu papel é de ser mãe, sou mãe. Simples assim.
Amigas ela tem aos montes. Meu papel é outro.
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Mas ontem pela primeira vez me senti velha.
Fiquei olhando minha filha dançando, tão linda, tão jovem. Pensei que ela está apenas começando a vida... pensei nos meus 14 anos e as expectativas que eu tinha. Enquanto ela dançava, pensei em tudo que fiz, tudo que passei nestes 25 anos. E tive a amarga sensação de que realmente e irremediavelmente estou velha...
Mas ao mesmo tempo fiquei feliz ao ver minha filha começando sua história.
Me senti feliz porque criei um serzinho muito legal!
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Acho de uma vergonha sem fim, mas preciso confessar: voltei a fumar.
Na verdade já se vai um mês. E querem saber... tô me sentindo péssima. Não apenas porque as dores nas pernas voltaram (o pior), mas porque de um modo geral estou me sentindo mal...
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Um tenho uma querida amiga chamada Letícia, que trabalhou comigo por quase dois anos. Apesar de muito mais nova do que eu, me dá conselhos e broncas de mãe. Eu sou uma pessoa que precisa disso para viver, senão faço só besteiras...
E era ela que marcava minhas consultas, sempre urgentes em médicos com agenda lotada. Não sei o que dizia, mas conseguia. Agora, está muito brava comigo, e com razão...
Desculpa, Lê.
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Mas já estou me preparando para parar novamente... como é difícil!!
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Beijos