Ainda a Varanda

Brigaduuuu pelos elogios!!! Fiquei toda metidenta porque vocês falaram que tem que aparecer na revista… nem me aguento!

Respondendo às dúvidas:

1. A cobertura não tem telhas por cima, é feita apenas de esteiras  (quero fazer em policarbonato, mas é caaarooo), então apenas protege do sol, de garoas e do sereno. Quando chove muito como ontem a água passa pelas frestas das esteiras. Mas a minha intenção era, por enquanto, apenas proteger do sol, que neste lado da casa bate em cheio e era insuportável ficar na varanda ou mesmo na sala de jantar a partir das 3 da tarde! Sem falar que a casa esquentava demais! E para este fim as esteiras são excelentes.

2. Quando chove (como ontem) é preciso recolher as almofadas e as redes. Mas as cortinas são feitas daquele voal bem vagabundo, que é todo sintético, então aguenta super bem. O assento dos bancos foi feito com tecido impermeável, então também molhar sem problemas. 

3. Os móveis foram comprados em uma loja em Santa Felicidade aqui em Curitiba. Eles fabricam e os preços são excelentes, até 50% mais em conta do que em lojas estreladas de decoração (apesar de idênticos).

4. As cortinas foram penduradas em cabos de aço. Eu usei argolas, mas não gostei do resultado, vou pensar em algo mais charmoso. Além do mais, as argolas se movimentam demais e a cortina ficava sempre “encolhida”, se é que vocês me entendem. Então o Leo resolveu esticando as argolas e as prendendo com fios de nylon, que não saiu do lugar nem no meio da ventania!

5. Eu fiz as cortinas em voal, que é um tecido horroroso de trabalhar! Mas como ele é sintético, aguenta mais o sol, chuva e vento.

Perguntem, que eu respondo! (falei que tô me achando…)

Como fazer a cobertura:

A cobertura é feita de taboa, uma tipo de fibra muito comum aqui no Sul que é firme e resistente. Nós compramos esteiras de 1,50 X 0,90 e o Leo as emendou para formar lonnngaaaas esteiras. Elas foram amarradas uma nas outras com sisal.

 

Depois de amarradas ele as envernizou com uma pistola de ar comprimido.

Então começou a prender na estrutura de eucalipto. Para isso ele fez peças de madeira com a exata largura das esteiras, furou e envernizou. Depois,  furou os eucaliptos e fixou as réguas de madeira com parafusos. Deu o maior trabalhão fazer isso!

 

 

 

 

 

 

 

Ao todo foram usadas cinco destas esteiras e sei lá quantas réguas de madeira!!! O resultado é este:

 

 

 

 

 

 

Ah, o Leo cortou todos estes nós e rebarbas, porque é perfeccionista…

Não vou dizer que é fácil porque não é. Mas valeu a pena pelo resultado. No meio da tempestade e da ventania ela aguentou super bem (estava com medo que rompesse e voasse com o vento).

Beijos

Lu