10 de janeiro de 2009
Holocausto
Segundo o Michaelis, holocausto significa sacrifício, imolação.
Não vejo melhor denominação para o massacre indiscriminado de civis palestinos, promovido por Israel, sob os olhares condescendentes dos EUA.
Me perdoem os bons amigos judeus que fiz ao longo da vida, mas as ofensivas extrapolaram qualquer limite tolerável, se é que a guerra possa ser tolerável e regida por normas internacionais...
E concordo sem restrições com o Cardeal Renato Martino, que comparou Gaza a um campo de concentração. Que outra comparação é possível?
Concordo ainda com a nota do Partido dos Trabalhadores que diz: "A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista".
E mais, ao que parece os isaraelenses estão cegos e surdos diante do evidente: suas ações angariam ódio não apenas do mundo árabe ou muçulmano e faz reviver velhos rancores que andavam bem escondidos na Europa.
Desculpem, mas não há justificativa para matar mais de 700 civis, entre os quais quase 300 crianças, ainda que estes sirvam como escudo para os líderes do Hamas.
Assim como são injustificáveis todas as chacinas promovidas contra os judeus ao longo da história, e estas não se resumem aos campos de concentração nazistas.
Mas nada, nenhuma ofensiva ou ataque serve a justificar os atos terroristas perpetrados pelo exército israelense, como este noticiado pela ONU:
"Um relatório Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) aponta que, no domingo passado (4), os soldados israelenses levaram 110 palestinos para uma casa em Zeitoun, no centro de Gaza, alertando para que eles não saíssem. Citando testemunhas, o relatório aponta que a casa foi atingida depois pela artilharia israelense, um ataque que deixou ao menos 30 palestinos mortos." Veja a notícia completa na Folha OnLine
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