Rir é o melhor remédio

Aviso às amigas que não vêm televisão e as queridas que moram fora e mesmo assim votaram (oi Sônia, amor da minha vida), infelizmente nossos votos foram em vão, o Michel perdeu e foi eliminado... E vou dizer, porque não tenho vergonha nenhuma, chorei muito, fiquei triste de verdade e não quero mais assistir esta joça! Não é possível que uma pessoa decente e digna como ele tenha perdido para a Anamara, a faladeira como diz a Bea.
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Ontem eu recebi dois e-mails reclamando que uma pessoa como eu não poderia ser tão ignorante a ponto de pedir votos no BBB. Fiquei espantada, porque não sei exatamente o que é "uma pessoa como eu" e quanto menos qual o conceito de "ignorante".
 Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu desconfio de quem se leva muito a sério e não tem capacidade de rir de si próprio. Desconfio de quem exige dos outros comportamentos sempre austeros, sisudos, comedidos e adequados.
Desde criança eu nunca tive a necessidade de provar nada para ninguém. Nunca fui vaidosa, nunca me interessou impressionar os outros com minha "cultura" e "brilho intelectual" (cof, cof, cof). Isso para mim é pedantismo e arrogância, misturados com uma dose cavalar de insegurança quanto a suas capacidades. Prefiro mostrar resultados, e alcancei todos os meus objetivos, todos.
Desde pequena nunca me levei a sério e sempre ri de mim mesma e dos outros em identica dose. Prefiro enaltecer minhas falhas, porque são infinitamente mais engraçadas do que meus acertos. E nunca fui menos responsável por isso. É apenas uma forma de encarar a vida que em nada te diminui ou prejudica sua carreira e trajetória de "pessoa séria e adulta". E não dou bola para quem pensa o contrário.
O que importa na vida é ser feliz, nada mais. E para sermos felizes é preciso nos permitir ser, é preciso deixar as expectativas do mundo para o mundo e não nos levar tão a sério, ter leveza, ter alegria em estar vivo.
Muito cedo eu compreendi que ser inteligente é antes de mais nada ser curioso e aberto ao mundo que nos cerca. Ser feliz é nos permitir. E aprendi isso com minha avó, uma das pessoas mais cultas que já conheci na vida e que dividia seu tempo entre a leitura voraz e a novela, porque AMAVA novela, ponto acabou. Ela nunca teve vergonha disso e nunca escondeu de ninguém este "pecado". Ah, minha vó sempre soube viver... desde muito nova ela se permitiu fazer exatamente o que queria (estou falando da década de 20 e 30) e foi feliz, sem nunca se preocupar em provar nada para ninguém.
Somos tantas pessoas em uma só... Temos tantas habilidades em nós, tantos desejos disparatados... Porque escolher ser "coerente" e andar sempre na mesma linha, sem olhar para os lados, como um cavalo. O mundo é tão grande, tão rico e tão belo, a vida é tão curta, não dá para desperdiçar sendo "sério" o tempo todo.
Eu sou tantas e tão diferentes... tem até aquela que gosta de BBB, apesar de odiar televisão. Dá para entender? Não, não dá para entender, mas eu nem quero que seja possível, prefiro alimentar minhas contradições e ser feliz.
Por isso dou um conselho: ria de si próprio e do mundo que o cerca e saia de sua zona de conforto. Não tenha medo ou vergonha de ser exatamente como você é. E saiba, TODOS temos defeitos, quem acha que não os tem precisa de um psiquiatra urgente!
Quem sou eu para dar conselhos...
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Sobre o blog.
Eu já expliquei um zilhão de vezes, mas explico de novo. Este blog é sobre o nada (como aquela série americana de TV), ou seja, é sobre tudo. Ele serve para nos divertir, nada mais. Para mim é uma válvula de escape para a aridez da minha vida diária e aqui me permito ser quem eu realmente sou e gosto de ser. Jamais vou fazer resenhas dos livros que leio ou tecer críticas filosóficas acerca da imbecilidade reinante no mundo, isso eu deixo para quem tem maior competência e saco!
Este espaço é para as insignificâncias diárias que fazem nossas vidas de verdade mais belas e nós mais humanos.
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Um dia lindo para nós, cheio de sorrisos e leveza.
Beijos
Lu