Google+ minha casa, meu mundo: Que tal dar uns pitacos?

22 de agosto de 2010

Que tal dar uns pitacos?

Eu tenho uma dúvida que apavora meus dias, todos os dias: não sei se mantenho a Bea na escola em que ela está ou se a mudo para a escola onde a Tóia fez o 1o Grau. Explico.
Eu resolvi matricular a Bea em uma escola construtivista até a raiz dos cabelos, que valoriza a criatividade, a literatura e o humanismo. Uma escola onde não existem atividades extracurriculares ou mesmo aula de inglês. Uma escola laica e anticonsumista, onde não há qualquer comemoração de "dias",  mães, pais, natal, páscoa, aniversário...  Onde não pode ter doces, nem mesmo bolachas recheadas. Onde existe uma verdadeira imposição de convivência entre os pais.
Daí que eu amo e odeio a escola com igual intensidade.
Amo porque a escola realmente valoriza a critividade das crianças e o amor pela leitura. Porque a Bea sabe mais sobre mitologia grega que muito adulto por aí. Porque ela lê todos os dias antes de dormir, mesmo que ainda não saiba ler. Porque ela faz brinquedos e música com qualquer sucata que vê pela frente. Porque sei que ela terá uma formação humanista em muito superior a qualquer um.
Odeio porque não vejo um fio condutor, uma amarração, nas atividades feitas em sala de aula e o conteúdo que deve ser ministrado (segundo o que prevê a própria escola), e a escola não consegue explicar qual é esta relação. Porque quando pergunto sobre as dificuldades da Beatriz, que é a única que ainda não lê, a única resposta que tenho é: cada criança tem seu tempo... sim, mas qual o tempo da minha filha? em que estágio ela está deste "tempo"? Porque não existe disciplina, método, ordem. Porque os horários de aula não são respeitados, é para começar as 13:30 e lá pelas 14:00 ainda tem pais nas salas batendo papo. Porque não me adapto a 90% dos pais dos alunos.  Etc... etc... etc...
Mas o principal, tenho a impressão que é uma escola que prepara para um mundo que não mais existe, com outro ritmo e outros valores. Sim eu gosto deste mundo, deste tempo e destes valores. Mas de que adianta viver em uma bolha, enquanto o mudo lá fora é cruel, devastador? De que serve cultivar este passado e não preparar os filhos para o mundo de verdade? Não aprender inglês vai acrescentar ou diminuir na formação da minha filha? Não incentivar a competitividade e não previlegiar passar no vestibular vai facilitar ou piorar a vida da minha filha? Etc... etc...
Eu dei uma resumida nas questões que me coloco todos os dias e cada vez fico mais insegura. Não quero fazer "experiências" com a vida da Bea, pois, se der errado, quem vai sofrer é ela e eu nada poderei fazer para reparar os erros de sua educação formal. O mundo em que vivemos é competição pura, não dá para sublimar esta realidade e achar que dá para viver de brisa em frente ao mar... trabalhar é um dos aspectos mais importantes da vida da pessoa, porque é o trabalho que determina sua independência, sua liberdade. E não há sucesso profissional sem educação formal, salvo casos de grandes dons artísiticos ou esportivos. E para todos não há sucesso sem determinação, disciplina, organização.
Todos os dias fico com estas questões na minha cabeça. Gosto da educação que ela recebe, gosto mesmo de verdade, acho especial. Mas não vejo que esta educação vá prepará-la para a vida real, de seu tempo.
E isso tira meu sono. Não quero brincar com a vida da Bea.
A Tóia estudou apenas em colégios tradicionalíssimos, de padres, colégios até mesmo reacionários. Nada é perfeito, mas acho que ela está preparada para enfrentar a vida, mesmo que não seja lá boa aluna.
E daí, algum conselho? Estou precisando muito...
Beijos
Lu

39 comentários:

  1. Poxa, tão dificil!!!
    Sou mais a vida como ela é...Dura!
    Acho o lado humanista super especial, importante mesmo, até pensando em termos de Psicologia Humanista que e dentro do que conheço. Por outro lado, esses são valores que podem e devem ser cultivados e incentivados em casa, em familia, entre amigos... Não necessariamente tem que partir da escola.
    Dei pitaco de metida mesmo, sem nenhuma autoidade, só o que penso. Avalie, pondere, converse com o pessoas que trabalham nesse meio pedagogico educacional. Boa sorte!

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  2. Olá Lú, É difícil ser responsável pela vida de uma pessoa não? Mas, acho que você tem demonstrado que tem "cabeça", formação cultural, inteligência e principalmente AMOR profundo por suas filhas, para que você mesma possa dar, em casa, essa formação que você admira e preza, da escola da Bea, e colocá-la em uma escola tradicional que vai prepará-la para o mundo real. Recebendo em casa uma formação humanitária e amorosa, realista e não consumista, acho que você e todas as mães estarão dando a seus filhos uma bagagem que servirá para vida toda! Desejo que você tome a melhor decisão possível e que a Bea seja muito feliz!

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  3. Lu, boa noite!
    Sou leitora do seu blog já há um tempinho, mas é a primeira vez que me pronuncio, rs.
    Olha só, eu não tenho filhos e penso em tê-los daqui a um tempo ainda.
    Mas acredito que posso me colocar no lugar da Bea, porque, até um ponto, tive uma educação parecida com a dela.
    Sou filha de pais ditos "malucos": hippies, comunistas, macrobióticos, ateus. Mas por outro lado, centrados, com a cabeça muito no lugar, no presente e no futuro.
    Estudei em escolas ditas, na época (década de 80) como alternativas e etc.
    O que tenho pra te dizer é o seguinte: não sei qual é a idade da Bea, mas acho que você tem que se preocupar com futuro dela. É importante aprender inglês, ter horários, disciplina, metas, porque, como você pensa, é assim que o mundo funciona.
    A gente não cria os filhos para o mundo? Então!
    Mas acredite: a sementinha do lado bom dessa escola que ela estuda está totalmente plantada. Dá pra ver pelos hábitos dela.
    E aí acho que cabe a você estimulá-los quando ela não estiver mais nessa escola.
    Ler é sempre bom, estudar coisas alternativas também. Um belo dia, peça pra ela fazer uma apresentação (à moda dela mesma) sobre mitologia grega pra família. Diga que ela sabe mais que todo mundo (o que pode ser verdade) e que vocês querem aprender com ela.
    E mais: se ela já devia estar lendo, acho que não tem essa de cada um tem um tempo não. Porque o mundo não vai esperar por ela, tenha certeza.
    Espero não ter colocado mais caraminholas na sua cabeça, mas acho que essa é a saída.
    Beijinhos!

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  4. Lu, como você mesma disse...a Bea sabe muito mais sobre mitologia grega do que muito adulto por aí, e isso é ótimo.
    Acho que devido aos pontos positivos que existem na atual escola, acho que ela deve ficar por mais um tempo lá para criar uma boa visão de estudos e crescimento quanto pessoa...mas só isso não bastará, daí eu te digo que é bom deixá-la um tempo na atual escola e depois mudá-la para outra como a da Tóia (por exemplo), assim ela terá a visão dos dois lados do "muro"....eu fui criada assim.
    Tive um mundo igual ao que você descreveu da Bea e depois de alguns anos meus pais me transferiram para a atual realidade, confesso que achei um pouco estranho esse meu "novo mundo", mas nada que tenha feito muito mal pra mim, pelo contrário aprendi muito e sei que hoje essas duas vivências me fizeram muita diferença no mundo que vivo hoje. Me sinto mais preparada sabe.
    Então eu sugiro que você deixe a Bea mais uns quatro a cinco anos nesta escola e depois mude.
    Espero tê-la ajudado!!
    Bjks...Aninha

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  5. Oi Lú, já passei por essa mesma dúvida, mas como tenho na família 2 pedagogas, me incentivaram a colocá-los em escolas tradicionais, porque realmente, enquanto as crianças convivem com outras que estão na mesma escola, tudo bem, mas e as outras redes de amizades? Como é que fica o mundo lá fora que é muito diferente do método da escola. Sim, é tudo lindo maravilhoso se vc pretender deixá-la lá até 3 colegial, mas aí, vai exigir bastante de um cursinho, se é que vai prestar um vestibular, não é? Esse tipo de método waldorf (não sei se é assim que se escreve direito) deixa a criança meio alienada do mundo, apesar de incentivar outros bom hábitos. Mas convenhamos que a estrutura atual exige que sejamos vivos. Como faremos com tv e comutdores, se é o que utilizamos hoje? Vc colocará ela em cursos externos que a diferenciarão de outros colegas? Desculpa a minha sinceridade, mas já vivi esse dilema e optei pela escola tradicional. Qto aos outros hábitos bons que ela já se identificou, nada impede de vc estimular em casa mesmo, né?!
    Um beijo e espero não terconfundido mais vc, mas no meu caso foi o que achei mais correto!
    Samara
    www.samarasimplesassim.blogspot.com

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  6. Bem, fui criada na escola tradicional e pública (é lógico que naquele tempo a escola pública tinha melhor qualidade que hj) e hoje estou formada, com carreira e com vida estruturada. Tudo depende da família ajudar e estar perto da criança. Talvez tenha me ajudado o fato de ter minha mãe apenas como dona de casa em minha infância (hoje ela tem uma carreira).
    No seu caso, acho que vc não tem tanto tempo para estimular sua filha, mas poderia delegar essa tarefa a professores complementares (como minha mãe fez), sem deixar o ensino "competitivo" de lado. Talvez o preço desse complemento seja a dificuldade onde vc mora, mas acho que valeria a pena pensar em uma alternativa assim.
    Quanto a brincar com sucata, isso não se aprende na escola, mas no convivio com outras crianças e através da leitura (nesse caso, acho que não é necessário que apenas a escola a incentive, mas tem de vir de toda família).
    Espero ter ajudado!

    Beijos e boa sorte!

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  7. Lu, deixa eu dar o meu pitaco, já que vc pediu.
    Sou mãe e fui professora também, como vc sabe. Naquela época ainda se ensinava com curso de magistério. Acho que hoje a coisa mudou.

    Tive experiência de ensinar em duas escolas diferentes: uma construtivista e uma tradicional ao extremo.

    A escola das meninas é construtivista, não ensina informática e o inglês só é ensinado a partir do 2º ano (antiga 1ª série).

    Até o quinto ano, as crianças estudam em grupos de 5, onde inclusive fazem as provas.
    Todo conhecimento vira assunto de aula. Este ano, a Clara estudou sobre os vulcões com as notícias da erupção daquele vulcão islandês. É tudo muito concreto e prático.

    A Bea tem só 6 anos, não é? Acho que na fase em que elas estão essa atenção e esse cuidado com o concreto, com a realidade de cada aluno são importantes para formar a base da edução.

    Competitividade e notas são coisas pra se preocupar mais tarde, a partir do 6º ou 9º ano.

    Na escola tradicional em que ensinei (COC) os alunos não eram conhecidos por nome, como na outra escola. Eram apenas dados estatísticos.
    Já na escola construtivista até o porteiro sabia de cor o nome de todos os alunos. Eles se agiam como se fossem uma grande família.

    Mas, como eu sempre digo, o que serve a um nem sempre serve a outro. A escola da Tóia pode ser perfeita pra ela, mas não pra Bea, só vc pdoe saber ao certo, analisando a personalidade das duas.

    Além do que, vc pode complementar o ensino da escola com aulas de inglês. Afinal, não conheço ninguém fluente em inglês que tenha se limitado às aulas da escola. Há uma corrente que defende que o inglês só deve ser ensinado a partir de 8 anos, quando a alfabetização está completa. Só coloquei a Clara no inglês este ano.

    Mas só vc pode saber ao certo. Reflita e decida com calma. O mundo naturalmente ensina competitividade e senso de auto-defesa.

    A escola deve ser uma aliada da família no ensino dos valores.

    Agora, quando ela for maior e estiver se preparando para o vestibular, a conversa será outra. Talvez um bom cursinho preparatório ou a mudança para uma escola tradicional seja conveniente.

    Bem, eu só queria dizer que tb já refleti sobre tudo isso que vc está citando e decidi esperar mais uns anos. Pois no fechar das contas, eu ainda acho que há um saldo muito positivo.
    Bjs
    Claudinha

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  8. Olá, Lu!
    Entendo perfeitamente a sua situação. Meus sobrinhos estão nesse momento passando por essa 'experimentação', e meu voto é sempre pelas escolas tradicionais.
    Eu sempre estudei em escolas tradicionais, mas pessoas da minha família estudaram em escolas mais 'aconchegantes' para os padrões desse mundo louco que está aí fora.
    Posso te dizer de cadeira que a minha formação escolar foi a melhor possível, estudei no melhor colégio da cidade, com regras, horários, disciplina e competitividade em nível saudável.
    Hoje eu percebo como adulta que essa formação contribuiu muito pela minha responsabilidade e comprometimento profissional que tenho.
    Acho, sinceramente, que as escolas construtivistas estão tentando ser 'mais realistas do que os reis', preparando as crianças para se tornarem adultos sem potencial competitivo a ser estimulado. Isso não significa que a escola deve incentivar a ambição desmedida, mas durante a minha formação, recebi todas as ferramentas para buscar meu lugar ao sol com objetividade, determinação e métodos adequados para tanto (graças à disciplina recebida).
    A questão mais importante foram os estímulos que eu recebi, que considero perfeitos, tanto que pretendo transmitir aos meus pequenos sem tirar nem pôr. Ao mesmo tempo em que a escola me estimulava a ter disciplina, me ensinava o valor de um momento de lazer quando possível.
    Por ter aprendido a viver com rotina de estudos e trabalhos, hoje não tenho a dificuldade em enfrentar meus prazos profissionais, pois aprendi a equilibrar meu tempo e utilizar cada minuto a meu favor.
    Enfim, sou 100% a favor das escolas tradicionais, que estimulam verdadeiramente as potencialidades que um adulto bem sucedido e resolvido vai necessitar na selva do mercado de trabalho e na vida de verdade.
    A família também tem um papel fundamental nos demais estímulos (tão fundamentais quanto os que aprendemos na escola), de leitura, apreço pelas artes, esportes, noções de civilidade, educação e postura diante da vida.
    Um adulto bem formado, com as ferramentas 'formais' adquiridas numa boa escola, mais as ferramentas 'essenciais' provenientes de uma boa educação e estrutura familiar tem tudo para ser uma pessoa feliz, capaz e realizada.
    E se quiser virar hippie, esquecer do computador, viver numa casinha de sapê plantando sua própria comida, não vai ser por falta de possibilidades. Vai ser por opção e convicção.
    Tenho certeza que você sabe estimular os pontos positivos da Bea, sem neuroses e cobranças desmedidas.
    Boa sorte nessa aventura que é a educação!

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  11. Oi linda

    Depois de ler alguns pontos que voçê citou eu tiraria sim minha,não posso deixa-la alienada(mesmo que seja construtivo em várias areas),precisamos prepara-los para viver neste nosso mundo,com todos os seus encantos e desencantos...ela tem que seguir normas diárias,fazer deveres em casa,chegar no horário,ter responsabilidade para depois não sofrerem voçês duas.Horário temmm que ser cumprido,e necessário,ela tem que ser preparada para o mundo.Para mim voçê mesmo respondeu sua pergunta quando disse esta frase *O mundo em que vivemos).
    Isto e apenas e somente minha opinião,não estou querendo dizer que estou certa,apenas o que para mim e o melhor.
    Beijinhos
    Deusa
    vasinhos coloridos

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  12. Oi Lu, moro em Curitiba, tenho 53 anos e dois filhos, meu filho mais velho tem 30 anos, já formado e casado e minha caçula tem 15 anos, ou seja, tenho dois filhos únicos.
    Eu entendo suas dúvidas e seus medos, como meu marido diz:-Filhos não vem com manual nós temos de criá-los da maneira que acharmos o correto.
    Meu filho mais velho estudou sempre no Colégio Santa Maria, fez vestibular, passou, cursou a universidade, fez vários idiomas, tem uma carreira consolidada, viaja com frequencia a diversos paises e uma cabeça bem resolvida.
    Minha filha tb estuda lá, e continuará até o vestibular, faz inglês e ano que vem se formará nesse idioma com condições até de dar aula.
    Ambos são muito criativos e tem uma formação humanista muito consistente, pois tanto o colégio quanto aquí em casa trabalhamos muito esses aspectos.
    Nunca tive dúvidas quanto ao colégio ou ao modo de ensino, pois acredito que devemos criar nossos filhos para a vida, infelizmente, ela é dura e competitiva. Não adianta colocarmos eles num mundo de conto de fadas, pq a hora que sairem para a vida verão que aquilo não existe.
    O que eles precisam é aprender inglês, espanhol, ou mais idiomas, estarem preparados para enfrentar o vestibular, enfrentar a competitividade que a vida oferece. Eu não delego para a escola a criação dos meus filhos, somente a educação complementar.
    Não me parece que vc tenha dúvidas, pois apesar de gostar do método dessa escola vejo que vc coloca mais contras do que prós, na sua cabeça já está resolvido vc somente precisa de um empurrão.
    Sem a intenção de ser intrometida, somente lhe passei como faço e como crio meus filhos, espero ter te ajudado a tomar a melhor decisão.
    Receba meu carinhoso abraço.

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  13. Já que é para dar pitacos, darei com vontade. Concordo muito com o que a Clara falou (por sinal é minha amiga 'real'; que mundo pequeno, não?). Não tenho filhos, não pretendo tê-los; sou professora universitária e pego a rabeira da formação dos alunos. Te digo sem medo que a diferença de base é nítida! Não estou falando de bons ou maus alunos, pois isso é individual, é o que se faz com a oportunidade dada. Falo de comprometimento com prazos, horários, com o trabalho do outro...coisas que só a prática pode oferecer. Se fosse minha filha, trocaria de escola com certeza, pois pelo que leio aqui, você me parece bem humanista, bem centrada e que não está disposta a colocar a educação de sua filha 100% nas mãos da escola. Então fica assim: a ecola ensina o conteúdo acadêmico e tudo mais que couber lá e o resto você faz em casa...acho que já faz muito bem!

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  14. Oi, acho muito interessante seu blog e de vez em quando dou uma olhadinha e hoje me deparei com um assunto que adoro: Educação .
    Sou professora há dez anos e trabalho em uma escola estadual no interior do estado de Goiás. De alguns anos para cá a principal meta dos governos é de acabar com o analfabetismo, os altos índices de evasão escolar e formar cidadãos. Não existe mais essa preocupação de ensinar alunos já que a todo o momento somos quase que “obrigados” a passar os alunos para uma série seguinte mesmo que eles não aprenderam ou se esforçaram para isso, então é muito comum hoje eu me deparar com alunos que fazem 6º ou 7º que mal sabem ler e quem dirá interpretar algum texto.
    Então você pode estar me perguntando de quem é a culpa por esse aluno não ter aprendido? É sempre difícil achar culpados né? Não me isento da culpa que pode ser minha, pode ser do sistema que é falho em todos os sentidos, pode ser do aluno, mas principalmente pode ser da pode ser da família que a cada dia é mais distante da escola.
    Hoje o professor tem que ensinar, educar, orientar, mas os pais também devem fazer os mesmo e muitas vezes eles não se preocupam.
    Tenho uma filha que faz o 4º ano e que nem te longe aprende o que eu aprendi na escola quando fazia a mesma série.
    De que adianta mudarem os métodos, mas se a vida escolar vai se resumir no seguinte fato que é o VESTIBULAR. Quantos alunos tentam por anos a fio passar em um vestibular em universidades públicas e não conseguem? E quem dirá conseguir depois arrumar um emprego?
    É tudo muito lindo e bonito ensinar a respeitar a diversidade, ensinar a ser criativo, ensinar a respeitar as diferenças, mas o que vai contar no final é o tão temido vestibular! É claro que os alunos têm que aprenderem tudo isso, mas não é o suficiente.
    Recentemente aconteceu em Goiás três concursos para professores que não foi muito concorrido pelo fato de existir quase 6 mil vagas, onde pouquíssimos conseguiram a média mínima para passar por isso o motivo de ter três concursos seguidos para que o número de vagas fosse preenchido e acabou não acontecendo. Esse fato só vem nós mostrar como a educação é falha e ruim, pelo visto vários concorrentes até conseguiram passar em um vestibular, mas com certeza não deve ter sido em universidades públicas, já que as universidades públicas são muito concorridas. Mas e agora se tem um diploma, mas não tem um emprego?
    Em se tratando de educação a base é o mais importante! Do que adianta se preparar para um mundo que não existe se o vai contar futuramente é a competição para se passar em um vestibular e futuramente um concurso e emprego?

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  15. Olá, Lú, sou seguidora do Blog e pouco comento,mas penso que vc já decidiu, que vai dar a educação que sua filha precisa para enfrentar e viver nesse nosso mundo........se o Paraíso existiu, faz muito tempo e não deve voltar tão em breve.
    Abraço.
    Maria Bonita.

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  16. Já que é pra dar pitaco a gente dá :-)

    Não entendo pq o mundo tem que ser algo tão ruim, ou tão competitivo, tão voltado a resultados, tão frio e cruel... Na verdade ele não é, mas embarcamos num ritmo que nem ousamos questionar por falta de boas experiencias anteriores e vamos levando, repetindo para os nossos filhos que eles precisam sempre se preparar para o pior. E o que vemos? Um bando de adolescentes e jovens perdidos completamente, vazios de humanismo, que valorizam o consumo e superficialidades, se drogando de várias formas.

    Acho que criar alguém é justamente ter a oportunidade de moldar seres humanos melhores que podem através da sua forma de ser, contribuir de forma mais produtiva e não ser mais um num grande rebanho.

    Sua filha tem 6 anos, vc não precisa se preocupar em aprender a ler agora, ela vai no ritmo dela, se estivesse numa escola tradicional seria mais uma repetidora, crianças nessa idade ão tem tanta abstração para aprenderem o que os professores ensinam ( e as vezes muito mal). Mas repetem direitinho o que tiveram que memorizar e que vao esquecer no segundo semestre.

    Nao entre em neuras de resultados agora, calma, deixe que ela exercite o lado humano pelo menos até terminar o ensino primário ou fundamental, como queira chamar, sou do tempo do primário.

    Afinal ser mais um numero de colocação num concurso público ou no vestibular nao garante a felicidade ou preparo emocional de ninguém. Tudo ao seu tempo. Penso que sua filha está tendo muita sorte em passar a infância com essa experiencia que vai ser muito enriquecedora pra ela como pessoa.
    Alguns aspectos práticos como disciplina, ordem, voce reforça em casa.

    Fica calma, ela é só uma criança e não uma futura candidata a um cargo pública. Não estou desdenhando de funcionalismo não, só que quantas pessoas conhecemos que tem seus cargos e são verdadeiros idiotas incapazes de atitudes humanas.

    Tenho amigos que foram muito criticados quando optaram por escolas alternativas, mas resistiram, quando chegou a epoca do ginásio, antiga quinta serie, os filhos precisaram ir pra uma escola tradicional e ficavam sempre entre os melhores alunos, sem nenhum problema.

    Tô estudando pedagogia depois de ter tido 3 filhas que já estão bem grandes para mudanças agora, mas se fosse começar novamente nao teria a menor dúvida em matricula-lo num metodo construtivista.

    Mas, o conselho final é : siga seu coração, coração de mãe sempre sabe o que fazer, mesmo que a cabeça tente atrapalhar :-)

    Beijocas

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  17. Oi Luciane!
    Complicado, bastante complicado, mas acho que diante das suas angustias normais de mãe, o ano está terminando e nas férias talvez vc possa ver tudo isso com mais calma.Mas na minha opinião, eu mudaria para outra escola sim!
    Bjs e ótima semana!

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  18. Eu sempre leio o seu blog e nunca comentei... mas hoje gostei de dar pitaco.

    Eu não sou mãe, mas sou tia apaixonada e sei bem do seu impasse. Mas sabe o que eu acho? Que, mais que uma boa formação humanista, o mundo de hoje em dia pede que as pessoas sejam preparadas para colocar a cara a tapa. A minha opinião seria colocar a Beatriz em uma escola normal e você, dentro de casa, dar a pitada de conhecimento que ela precisa. Até a Tóia vai gostar da idéia e entrar na dança :)

    Beijos!

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  19. Oi,lendo o seu post pensei em muitas coisas! Sou professora e sabe o que eu penso: os valores, o gosto pelas coisa belas da vida...isso tudo vc mesmo pode ensinar para ela, dando o exemplo (e me parece que isso vc já faz!),as crianças são e aprendem o que ensinamos a elas e isso não é balela, eu vejo pelos meus 28 aluninhos de 1° ano, eu vejo a diferença de cada um, a estrutura de cada um e a família de cada um. A escola precisa ensiná-la a ser alguém na vida, mas quem vai ensiná-la a ser uma pessoa, humana, com valores e regras na vida é vc! Mas isso é o que eu penso, não é nem uma opinião, é só o que penso e nem sempre o que a gente pensa é o certo!
    Mas tenho certeza que vc fará a melhor escolha para ela!
    Bjos Tati

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  20. Lu, minha prima estudou em escola construtivista e quando precisou mudar de cidade e claro, de escola, teve muitas dificuldades, pois já estava na 4ª série. Penso que a Béa já absorveu o lado positivo dessa escola e para o futuro dela reconsidere a escolha de colocá-la em escola tradicional, os bons valores a família continua repassando.
    Beijos

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  21. Amo e odeio ter estudado em escola construtivista. Não sei se é melhor ou pior. Não sei se quero minha filha passando pelo que eu passei. Também não sei se NÃO quero. E precis decidir logo. :(

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  22. Oi, Lú...
    Imagino o dilema que está vivendo, parece clichê, mas já passei por isso...
    Tenho dois filhos, adolescente 16/adulto 18 . Meus filhos já passaram por diversas escolas, e também por diversos métodos de ensino, inclusive o construtivismo...(amo e odeio)
    É dificil, decidir por uma vida, mas por outro lado, somos os responsáveis, por essas vidas e acredito que hoje 2010, temos que encarar a realidade e a "modernidade".
    Sou uma apaixonada pelas escolas antroposóficas, tanto que minha filha estudou até o ano passado em uma.Já meu filho, está na "tradicional", fomos (eu e marido) vendo com qual método, cada um se identificava melhor...Tá foi meio que uma experiência, mas precisavámos descobrir, qual seria o melhor para cada um deles...
    Pense, e ouça seu coração...
    bjs

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  23. Oi, Lu!

    Acho que na verdade você já respondeu sua pergunta.

    Acredito que tenhamos que buscar fora de casa aquilo que não conseguimos em casa. Seria impossível para nós preparamos nossos pimpolhos para o vestibular, mas é perfeitamente possível ensiná-los em casa o valor da vida, do dinheiro, da solidariedade, do respeito, da fé. Isso é papel da família e pelo pouco que te conheço tenho certeza de que você dá conta dessa parte.

    Sou a favor da escola tradicional, que cobra resultados, que impõe disciplina e tem regras muito claras.

    O Construtivismo mal aplicado já prejudicou toda uma geração que agora não consegue passar nos exames da OAB, cria prédios que desabam ou atribuem ao TCA quaisquer falhas que tenham ocorrido pelo caminho.

    Nossa geração foi alfabetizada com a Caminho Suave, decoramos tabuada e tínhamos que estudar para prova. Isso não nos tornou menos críticos, menos solidários e humanos.

    Sei que estou na contramão do que é moderno. Mas prefiro acreditar naquilo que tenho certeza que trará resultados.

    Daqui há alguns anos nossos filhos serão cobrados pelo vestibular (ou qualquer coisa que o valha) e pelas entrevistas de emprego. Eu prefiro que eles estejam preparados...

    Tire a Bea da bolha... cultura não se adquire (só) na escola.

    Bjsss

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  24. Olha Lu (cheia de intimidade), é a primeira vez que posto aqui, mas tb vou dar a minha opinião, concordo com o que as meninas disseram. Acredito que você, em casa, possa dar o que falta na educação formal, o contrário já é mais difícil. Acho complicado, por exemplo, imaginar uma pessoa tendo sucesso profissional sem o inglês, dependendo da carreira escolhida.
    Não é uma decisão fácil, porque muitos valores são perdidos numa escola tradicional, mas felizmente ela tem isso em casa.

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  25. Oi LU eu penso que essa escola pode ate ser boa,mas ta muito fora da nossa realidade,e isso nao faz bem pra crianca,porque um dia ela vai crescer e sair pro mundo,infelizmente hoje em dia e muito mais importante saber ingles do que mitologia grega...e quanto espirito de competicao eu creio que todos temos que ter um pouco pra avancar e crescer na vida,logico que com limites,dentro do normal!Mas achoq que voce deve conversar com sua filha saber o que ela sente,sei que ela e pequena ainda,o que torna as coisas mais complicadas.Boa sorte amiga,e nao se culpe,tenho certeza que vc so quer o melhor pra ela...

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  26. Oi Lu, estou com dois pequenos na escola, uma de 7 e outro de 4, acho que importante é achar um equilíbrio, escola perfeita não existe. Depois de visitar muitas escolas aqui em Curitiba, encontrei uma que nos agradou, passam todos os valores que achamos importantes, cobram quando necessário, mas sem muita tirania. Enfim, eu e o meu marido nos sentimos seguros quando vemos o desenvolvimento dos dois. Minha filha já esteve em outra escola, desde o começo eu não gostava do método, não era o método Beabá que nos era tão familiar, mas só a troquei de escola quando ela se sentiu confortável com isso. No começo foi um pouco dificil pra ela, mas depois de alguns meses vimos que valeu a pena e ela se adaptou muito bem. Talvez valha a pena você a levar para visitar outras escolas, até achar uma que agrade a todos.

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  27. Lu, não li os comentários, todos devem ser úteis. Mas li seu post com atenção. Minha opinião: deixe sua filha nessa escola unicamente se ela estiver gostando. É o único critério, acredite, a felicidade da sua menina. Escola, seja qual for, nada tem a ver com o futuro da criança, com a competitividade que ela demonstrará depois ou com a preparação dela para o mundo... errr cruel. Confie, ela sabe. Sou ateia e de esquerda, mas botei meu filho nas escolas mais tradicionais para que ele pudesse ser "competitivo". Hoje, aos 32 anos, ele é um "gênio", tem conhecimento e cultura amplíssimos, fala 4 línguas, pode exercer no mínimo 4 profissões com excelência. Mas tem dúvidas sobre o que quer. Confie na sua filha e deixe rolar.

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  28. Acho que o post vem do desejo de compartilhar a sua questão, de criar assunto e isso é valido. Não acredito que a resposta não esteja pronta em seu coração de mãe e nem mesmo que vc precise de reforço. Anda mulher! faça o que tem que ser feito! a sorte só previlegia a quem se prepara né não?
    Abraço

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  29. Lu,quem mandou perguntar????Está cheia de respostas,então vai mais uma.
    Acredito que o segredo da educação está no equilíbrio,nem no mundo de 19 e lá vai bolinhas não existia horários.
    Meus filhos estudaram em escola construtivista mas com equilíbrio.Havia horários,porque os pais,têm horários.
    Isso nada tem a ver com a proposta construtivista,que é aprender a partir de experiências e elaborar seu pensamento.Houve um pedagogo criador dessa abordagem.
    Ela existe para evitar o ensino pré-moldado onde a criança engole e não pensa.
    Meu filho que hoje tem 16 anos aprendeu a ler naturalmente, no mês que fez 5 anos.Na época o colégio todo vibrou muito e a responsável pelo colégio era uma pessoa maravilhosa,profissional super competente.
    Sim,todas as crianças têm o seu tempo.O milho da pipoca que era o meu filho estourou mais cedo,mas se alguma milho não estourar,há algum problema,não acha???
    Anos depois,fui descobrir quando a minha filha começou a estudar lá, que ele foi a primeira criança a responder dessa maneira ao método adotado há pouco no colégio.E os meus outros dois se alfabetizaram em tempo normal,dentro da mesma abordagem.
    Confio nos valores,na formação do ser humano enquanto cidadão e de certa forma na preparação segura da criança,onde ela encontra felicidade e equilíbrio,o conteúdo é de forma gradual e com o projeto.
    Se não há projeto,há bagunça,o que é fácil ser confundido com construtivismo.Tenho uma prima que passou pela mesma situação,só que o filho dela não sabia fazer conta.Como assim????
    Chega uma hora que vira inclusive questão de sobrevivência saber ler e escrever e fazer conta no mundo em que vivemos...infelizmente.
    Espero que você resolva da melhor maneira possível,sei o sofrimento que é esse tipo de resolução,
    bj

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  30. Olha, Lu, esta dúvida me atormentou tb por muito tempo (e ainda atormenta um pouco, pra falar a verdade...rsrs). Meu filho está com 8 anos e estuda numa escola "tradicional", mas no início eu quase o coloquei numa escola de pedagogia "waldorf", que segue basicamente todo o construtivismo que vc falou. E concordo inteiramente com vc (parece até que vi a mim mesma falando): tem a parte maravilhosa, de ensinar coisas que achamos essenciais e que não se ensina na tradicional, e tem a parte péssima (e que pra mim acabou pesando mais) de não inserir a criança no mundo cão em que vivemos. O que sempre procurei (e continuo sonhando em ter) é uma escola equilibrada, que fique entre as duas, sabe? Mas pelo que ouço falar é 8 ou 80, ou uma ou outra (apesar de algumas tradicionais prometerem trabalhar a criatividade e o humanismo... isso sempre fica em segundíssimo plano). Bom, pelo que percebi, vc mesma está mais apta a cair na tradicional; foi o que fiz, pois achei que estaria fazendo o melhor para o futuro dele, que infelizmente é ter que lidar com competitividade etc. etc. E o que posso te dizer é que acabamos trabalhando essa outra parte, muito, em casa: fazemos juntos todo tipo de artesanato (ele ama, pq sempre incentivei), lemos muito pq sempre tivemos muitos livros em casa, fazemos muitos passeios ao ar livre, viajamos pro "mato" sempre que podemos; ou seja, ele acabou desenvolvendo tb essa parte mais criativa, ligada à natureza e sensível pq nós fizemos tb a lição de casa, sabe? creio que a sua casa seja totalmente propícia a isso tb e que vcs já façam isso sem perceber talvez. Não sei se fui clara (acho que escreveria um tratado sobre isso... rsrsrss). Tb não estou 100% feliz com a minha escolha, mas acho que esse 100% eu não alcançaria nunca...
    Um beijo e boa sorte com a escolha!

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  31. Se você tem dúvida, já é um sinal de que algo está errado. Confie em seus instintos. Além do mais, vc pode estimular a criatividade dela em casa, mas não pode ensinar as matérias de escola.
    bjs
    Sônia

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  32. Estou encantada com todos os comentários!!!
    E tenham certeza que me ajudam e muito a tomar minha decisão. É difícil porque ela realmente gosta da escola, mas eu não acho que é o melhor para ela. Mas não quero tomar uma decisão equivocada. Estou sofrendo de verdade, ser mãe não é fácil... cada decisão que tomamos terá um reflexo definitivo na vida de nosso filhos. E quem quer um filho infeliz?
    Obrigada, obrigada!!!
    Depois vou fazer um post comentando cada uma das idéias.
    Vocês me ajudam muito e existe motivo melhor para manter este blog?
    Beijos
    Lu

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  33. meu conselho de mãe de 4 filhos, q já passou por uma escola extrema construtivista... AFETIVIDADE E HUMANIZAÇÃO!!! Esses são os segredos para a formação de um futuro adulto consciente!! É o que tem faltado para o mundo!!
    Nós pais da nova geração, temos a obrigação de preparar nossos filhos para q eles possam transformar o mundo!!
    Criatividade, leitura, música... isso é de menos, a partir do momento em que não está em conjunto com a Humanização!!!
    Isso, você pode incentivar em casa...

    Tomara q eu tenha podido ajudar!!!

    beijinho

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  34. Sou totalmente a favor do construtivismo, porém com regras claro. Não pode ser extamente como vc disse, sem horários e sem cobranças, porém esta cobrança deve vir no momento certo, o que não acho que seja o da Bea. Tenho dois filhos em esola construtivista, e não me arrependo de forma alguma, sei que o que lhes ofereço hoje é o melhor. à partir do 2º grau infelismente o mais velho terá que ir para escola tradicional pq ká é só até o 1º grau, e tenho certeza que ele se sairá muito bem. Se quizer conhecer o método da Curumim.
    www.escolacurumim.com.br
    Boa sorte, espero que seu coração tb lhe ajude nesta questão tão importante!
    Uma dica, que tal saber a opinião da sua filha?

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  35. Oi Lu, solidarizo muito com suas dúvidas e questões. Tenho uma filha de 4 anos e me preocupo com o tipo de educação que gostaria de dar a ela. Ela está em uma escolinha pública (desde os 4 meses) e é uma boa escola, que mescla um pouco das duas coisas, prioriza o brincar, a convivência, a relação com a família, mais do que preocupar em ensinar a ler e escrever, eles se preocupam com a formação de uma boa base, de um firme ponto de partida para a criança. Por outro lado cobra horários, compromissos, enfim. Eu acho que só você pode tomar esta decisão, você conhece sua filha e a base de sua família. Reflita bem, procure conversar com sua filha, e então tome a melhor decisão. Mas eu quero reforçar para você o seguinte: a formação humanista, incutir nas crianças um espírito solidário, prestativo, de respeito frente as pessoas e ao mundo, não depende só da formação que ela recebe da escola, pelo contrário, a família é a principal responsável pela formação destes valores, não acha? E vc está cumprindo muito bem este seu papel, pelo que pude perceber de você. Beijocas

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  36. Oi Lu, é isso, radicalizar não é bom e talvez seja esse o problema da escola onde está sua filha. E toda a sua argumentação no texto traz a resposta: você já deve ter percebido que há mais contras do que prós no método empregado por eles. Fique tranquila e tome a decisão que achar mais certa e acredite que é ainda dentro de casa que a educação encontra o seu maior peso e como não existe uma escola ideal, escolha aquela que mais se aproxima de suas convicções e da sua postura de cidadã e mãe.
    E se houver uma transição de um método para outro, que aconteça logo e de modo tranquilo.
    Vai dar tudo certo, não duvide disso.
    Um beijo,
    Regina

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  37. Como eu sabia que ia me estender muito, decidi mandar um e-mail. Mas posso resumir minha opinião... nem escola "moderninha", nem escola tradicional, mas tão somente aquilo que for melhor pra sua filha.
    Um abraço
    Munira

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  38. Não tenho filhos, mas na minha opnião se isso esta tirando o seu sono nada melhor que um coração de mãe dando o sinal de alerta,e é pq algo há. Acho que o que ela aprendeu até agora ninguem mais tira. Troque de escola e estimule com essas "perfumarias" no seu dia-dia em casa com a família. Espero ter contribuido um pouquinho!!

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Obrigada pela visita!

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